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Gleisi diz que reação do agronegócio e setor imobiliário ao pacote de Haddad é 'incompreensível'

Ministra defende medidas fiscais como correção de distorções tributárias e afirma que a reação dos setores afetados é incompreensível. Gleisi Hoffmann destaca a necessidade de justiça tributária ao propor imposto mínimo de 5% para investimentos em títulos incentivados.

Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, defendeu a legitimidade das reações do Congresso Nacional ao pacote alternativo ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Ela destacou que, desde domingo, parlamentares têm enfrentado pressão de setores económicos já “altamente subsidiados” pelo governo.

“São medidas que tentam corrigir distorções do sistema tributário, especialmente na área financeira”, disse Gleisi, após uma reunião sobre as contas de 2024 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A ministra enfatizou que governo e Congresso precisam “ter coragem para enfrentar esse debate”, afirmando que as medidas são “justas e necessárias”. Segundo ela, o novo imposto mínimo de 5% para títulos incentivados não tornará esses investimentos menos atraentes.

Gleisi também reforçou, nas redes sociais, a defesa das propostas fiscais defendidas pela equipe econômica, indicando que elas visam correções tributárias com justiça fiscal.

A crítica do setor do agronegócio e imobiliário foi considerada “incompreensível” pela ministra. Ela argumentou que a cobrança de 5% de imposto é justa, dado que trabalhadores comuns pagam até 27,5% de imposto de renda.

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