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Gleisi diz que negociação entre Lula e Trump “não é telemarketing”

Gleisi Hoffmann afirma que diálogo entre Lula e Trump deve ser precedido por negociações e que Brasil não aceitará pressões. A ministra critica medidas dos EUA e reafirma a soberania brasileira diante de ingerências externas.

Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria Geral da Presidência, afirmou que a conversa entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump depende de tratativas prévias. Durante a 9ª Mesa Redonda da Sociedade Civil Brasil-União Europeia, em Brasília, destacou que Trump não está disposto a dialogar no momento.

Hoffmann explicou que encontros entre líderes exigem preparação: “Não é um telemarketing que você pega o telefone e dá uma luz”, afirmou. O presidente Lula está aberto ao diálogo, mas aguarda condições favoráveis dos EUA.

Os Estados Unidos implementarão uma tarifa de 50% sobre importações brasileiras a partir de 1º de agosto, afetando os preços dos produtos brasileiros. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, reafirmou que não haverá adiamento.

A ministra também defendeu a soberania brasileira contra ingerências externas, referindo-se às ameaças comerciais dos EUA. “Nenhum país soberano pode aceitar ingerência externa em seus processos”, afirmou. Ela reforçou a disposição do Brasil para negociar, mas não cederá a pressões.

Sobre o Acordo Mercosul-União Europeia, Gleisi ressaltou a importância não só econômica, mas também política, para as relações bilaterais.

Gleisi criticou o deputado Eduardo Bolsonaro, acusando-o de agir contra os interesses do Brasil e pedindo que o Congresso tome medidas a respeito: “É um traíra, comete crime de lesa pátria”.

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