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Gleisi diz que “andar de cima” resiste a correções de Haddad

Gleisi Hoffmann atribui recuo de partidos à pressão do mercado financeiro sobre a nova tributação. A ministra defende a necessidade de uma carga maior sobre setores privilegiados, como o agronegócio e o mercado imobiliário.

Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, comentou nesta 4ª feira (11.jun.2025) sobre a mudança de postura de partidos da base na Câmara dos Deputados em relação ao pacote de medidas fiscais proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo a ministra, essa retração é resultado da pressão de setores privilegiados, principalmente do mercado financeiro.

Ela destacou que, após uma reunião positiva no domingo (8.jun) com o presidente da Câmara, Hugo Motta, o clima de colaboração se alterou devido à discussão sobre tributação.

Gleisi afirmou: "Era um espírito de construção. Eles se sentiram muito pressionados".

Entre os setores críticos, mencionou o agronegócio e o mercado imobiliário, e ressaltou que os produtores agrícolas devem receber cerca de R$ 165 bilhões em subsídios em 2025, o que justifica uma carga tributária maior.

Ela enfatizou a modéstia da alíquota prevista para fundos exclusivos, comparando-a com a carga sobre assalariados: "5% é bem diferente de 27,5% que o povo trabalhador paga de imposto nesse país".

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