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Glauber Braga inicia greve de fome após aprovação da cassação pelo Conselho de Ética

Glauber Braga inicia greve de fome em protesto contra a cassação de seu mandato. Acusado de agressão e polêmicas com Arthur Lira, deputado promete permanecer no Congresso até a conclusão do processo.

O Conselho de Ética da Câmara aprovou, por 13 votos a 5, a cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) em 9 de outubro. Glauber anunciou uma greve de fome e declarou que não sairá do Congresso até que seu processo seja finalizado.

Glauber acusa o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de atuar nos bastidores para garantir sua cassação. “Não vou ser derrotado por Arthur Lira”, afirmou o deputado.

A votação foi marcada por polêmicas e durou quase seis horas. Aliados temem que o discurso de Glauber tenha soado como uma ameaça de renúncia, mas ele negou essa intenção.

Ainda cabe recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e o plenário deverá decidir sobre o caso caso avance. A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) apoiou Glauber, pedindo que outros membros do partido permanecessem ao seu lado no Congresso.

Correligionários alegam que há um movimento para apressar a votação. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não respondeu a mensagens de líderes do PSOL e do PT antes da votação, que ocorreu às 18h20.

O caso contra Glauber começou em 2024, após ele expulsar o influenciador Gabriel Costenaro do MBL da Câmara. Glauber criticou Lira, insinuando que o processo foi “comprado”.

Esse é o segundo caso de cassação nesta legislatura; a primeira foi com Chiquinho Brazão, acusado de ser mandante do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco. A decisão final sobre a cassação ainda depende da votação no plenário.

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