Gilson Machado: ‘Não matei, não trafiquei drogas, apenas pedi um passaporte para meu pai’
Ex-ministro Gilson Machado se declara inocente e nega envolvimento em crime após prisão pela Polícia Federal. A prisão se dá em meio a acusações de obstrução de justiça relacionadas à saída de Mauro Cid do Brasil.
Rio – O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, foi preso preventivamente pela Polícia Federal na manhã do dia 13 de outubro.
Durante sua chegada ao Instituto de Medicina Legal (IML) em Recife, ele declarou: “não matei, não traficuei e não tive contato com traficante.” Segundo Machado, sua ação foi apenas para auxiliar seu pai, de 85 anos, na solicitação de renovação de passaporte no Consulado Português.
A representação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao STF, acusa Machado de obstrução de investigação e favorecimento pessoal relacionado à saída de Mauro Cid do Brasil. Gonet diz que há indícios de que ele facilitou a evasão do país de Cid devido à proximidade do encerramento das investigações.
O advogado de Machado, Célio Avelino, revelou que a defesa ainda não teve acesso ao processo para entender os motivos da prisão. Segundo ele, a PF não informou os detalhes. Após prestar depoimento, Machado negou qualquer interferência para a obtenção do passaporte de Mauro Cid.
Ainda segundo a PGR, Gilson Machado tentou obter um passaporte para Mauro Cid no dia 12 de maio, o que poderia facilitar sua fuga do país. O documento, no entanto, não foi emitido.