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Gilmar Mendes nega que julgamento de Collor seja precedente para Bolsonaro: 'cada caso tem suas peculiaridades'

Gilmar Mendes se esquiva sobre julgamento de Collor e enfatiza peculiaridades de cada caso. Ministro critica atos golpistas e defende discussão sobre o papel dos militares na democracia.

Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), não antecipou seu voto sobre a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello nesta segunda-feira (28) e desconversou sobre seu recuo em relação ao pedido de julgar o caso em plenário presencial.

Collor foi preso na madrugada de sexta-feira (25) por decisão do ministro Alexandre de Moraes, enfrentando uma condenação de oito anos e dez meses por corrupção na BR Distribuidora, vinculada à Operação Lava-Jato.

O julgamento, que iniciou às 11h e deve terminar às 23h59, conta com votos de ministros como Luiz Fux, André Mendonça e Nunes Marques. O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido de votar devido a sua atuação anterior no caso.

Gilmar evitou opinar se o julgamento de Collor influenciaria o de Jair Bolsonaro, que é réu em uma ação no STF. Segundo ele, "cada caso tem suas peculiaridades e singularidades".

O ministro também criticou os atos golpistas de 8 de janeiro e negou qualquer possibilidade de anistia aos envolvidos, enfatizando a importância de aprender com os recentes episódios e a necessidade de discutir o papel dos militares no Brasil.

No encontro com advogados, Gilmar expressou preocupação com a gestão Bolsonaro e sua influência na democracia, citando a pejotização como um tema de debate futuro, devido à sua suspensão na tramitação.

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