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Gilmar Mendes diz que anistia “não faz sentido nenhum”

Gilmar Mendes critica proposta de anistia a extremistas e defende a aplicação correta das punições. O ministro afirma que a concessão de perdão seria um desapreço à gravidade dos eventos de 8 de janeiro.

Ministro Gilmar Mendes do STF declara que a proposta de anistia para os envolvidos nos atos extremistas de 8 de Janeiro “não faz sentido algum”, afirmando que tal medida consagraria a impunidade.

Durante entrevista ao programa “Estúdio i”, ele classificou os eventos como “extremamente graves” e destacou que estivemos perto de um golpe de Estado.

Gilmar Mendes ressaltou que os líderes do Congresso, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, estão cientes de que o projeto de lei não deve ser aprovado.

A anistia é uma proposta apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e foi tema de um recente ato na avenida Paulista, que reuniu cerca de 59.900 pessoas.

O ministro também defendeu as punições impostas aos condenados pelos atos extremistas, contestando a afirmação do ministro Luiz Fux de que os julgamentos foram feitos sob “violenta emoção”.

Além disso, Gilmar Mendes comentou sobre as ações do STF no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro, destacando a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar facções criminosas.

Ele garantiu que haverá recursos para a ampliação das operações de combate à criminalidade, apesar das críticas sobre a falta de estrutura na Superintendência da PF.

Gilmar Mendes, de 69 anos, é o ministro mais antigo do STF, indicado em 2002, e presidiu a Corte de 2008 a 2010.

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