Gilmar Mendes adia decisão sobre prisão de Collor e leva caso ao plenário do STF
Julgamento do ex-presidente Fernando Collor é adiado para a próxima semana após pedido de destaque do ministro Gilmar Mendes. A decisão sobre o cumprimento da pena de 8 anos e 10 meses em regime fechado ainda está pendente.
Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu **destaque** no julgamento sobre a legalidade da prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello, detido nesta sexta-feira (25) em Maceió (AL).
O caso será transferido de pleno virtual para julgamento presencial, adiando a decisão sobre a execução da pena de 8 anos e 10 meses em regime fechado.
Com isso, a votação, que começou na manhã de hoje, será retomada na próxima semana, em sessão presencial, ainda sem data definida.
Collor seguirá preso até lá. O relator do caso, Alexandre de Moraes, havia votado pela mantida da execução imediata da pena, afirmando que os recursos da defesa eram protelatórios.
Collor foi condenado em 2023 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um esquema de propinas na BR Distribuidora (atual Vibra Energia), recebendo R$ 20 milhões para favorecer contratos.
Os ministros restantes — Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Edson Fachin, Kassio Nunes Marques, André Mendonça, Cristiano Zanin e Flávio Dino — ainda irão analisar o caso no plenário físico, mas a prisão de Collor permanece válida.