Gerdau (GGBR4) mantém protagonismo nos EUA, mas desafios domésticos pesam e ação cai
Gerdau supera expectativas de EBITDA no 2T25, mas enfrenta desafios na geração de fluxo de caixa. As operações na América do Norte se destacam, enquanto o desempenho no Brasil e América do Sul levanta preocupações entre analistas.
Gerdau (GGBR4) divulgou resultados do 2T25 com EBITDA ajustado de R$ 2,6 bilhões, superando estimativas do JPMorgan e consensus, apesar de queda nas ações de 3,68% a R$ 16,22.
A América do Norte teve EBITDA de R$ 1,6 bilhões, 5,9% abaixo do esperado, devido a custos elevados. No Brasil, desempenho superou estimativas com preços mais altos no mercado interno, enquanto na América do Sul, EBITDA de R$ 149 milhões decepcionou.
O Goldman Sachs previu um 3T25 forte, mantendo recomendação de compra e preço-alvo de R$ 26. Apesar das incertezas, o foco está na boa posição competitiva.
A Monte Bravo viu números fracos, mas ainda melhores que o esperado. Anunciou dividendos de R$ 0,12 por ação e completou 68% do programa de recompra. Mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 23,50.
A XP Investimentos reforçou que a diversificação geográfica é benéfica. O Bradesco BBI e Morgan Stanley expressaram cautela devido à fraca geração de fluxo de caixa livre.
O Itaú BBA destacou melhora na América do Norte, mantendo recomendação de compra e preço-alvo de R$ 21.