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General reconhece autoria do plano 'Punhal Verde Amarelo', mas minimiza importância: 'Não passa de pensamento digitalizado'

Durante seu depoimento, o general Mário Fernandes minimizou a gravidade do documento, alegando que se tratava apenas de uma reflexão pessoal. As investigações da Polícia Federal apontam que o texto continha planos para assassinar importantes figuras políticas do país.

General da reserva Mário Fernandes confirmou autoria do documento "Punhal Verde Amarelo" durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF) em 24/07.

Segundo a Polícia Federal (PF), o documento, datado de novembro de 2022, contava com planos para matar autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Fernandes, que está preso desde novembro de 2024, minimizou o documento, alegando ser apenas "pensamentos digitalizados" e um "estudo de situação" pessoal. Ele se arrependeu de digitalizá-lo e o rasgou após imprimi-lo.

O general ressaltou que a impressão ter ocorrido no Palácio do Planalto e sua entrada no Palácio da Alvorada foram coincidências e negou ter compartilhado o arquivo com alguém.

Durante o interrogatório, Fernandes fez parte dos réus do núcleo 2, que estaria vinculado a tentativas de golpe após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022. O núcleo 1, do qual Bolsonaro faz parte, já teve seus interrogatórios e aguarda o início dos julgamentos.

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