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General admite autoria de plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

General da reserva admite ter elaborado plano para assassinar Lula e outras autoridades, mas afirma que se tratava apenas de um "pensamento". Ele reforçou que o documento não foi compartilhado com ninguém e era apenas uma análise de riscos.

General da reserva Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, admitiu ser o autor de um documento que propunha o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes.

No STF, ele confirmou ter idealizado o plano "Punhal Verde e Amarelo", que descrevia a execução de autoridades. Contudo, afirmou que se tratava de um “pensamento” que foi digitalizado e não compartilhado.

Fernandes alegou que o material era uma “análise de riscos” e que “não foi apresentado a ninguém”. Ele disse: “Esse arquivo digital nada mais retrata do que um pensamento meu que foi digitalizado”.

O general também mencionou que imprimiu o conteúdo no Palácio do Planalto em 9 de novembro de 2022, mas rasgou imediatamente. A coincidência de horários com sua entrada no Palácio da Alvorada foi desmentida, afirmando serem motivos profissionais.

Mario Fernandes é réu em uma ação que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula. Em novembro de 2024, Alexandre de Moraes mandou prender Fernandes e outros quatro pessoas por este plano.

O planejamento visava o homicídio de Lula e Alckmin no dia 15 de dezembro de 2022 e detalhava a munição a ser utilizada contra as autoridades. A PF considera Fernandes um dos militares “mais radicais” do grupo. Ele atuou no governo de Jair Bolsonaro como chefe substituto da Secretaria Geral da Presidência de 2020 a 2023.

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