Gaza acusa Israel de matar 67 civis que aguardavam ajuda
Conflito em Gaza atinge cifra alarmante de mortos e feridos, com a população civil enfrentando uma crise humanitária severa. Autoridades locais reportam mortes contínuas enquanto tentativas de negociação por trégua ainda não avançaram.
Conflito em Gaza: O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza informou que, em 20 de julho de 2025, pelo menos 67 palestinos morreram devido a disparos israelenses enquanto aguardavam ajuda da ONU. Dezenas ficaram feridas.
Os militares israelenses alegaram que seus disparos foram de advertência, contestando o número de vítimas. "Israel não ataca intencionalmente caminhões de ajuda", afirmou o Exército.
No mesmo dia, as autoridades palestinas contabilizaram 88 mortos em toda a Gaza, incluindo um ataque que matou 36 palestinos em 19 de julho. Seis morreram perto de um ponto de distribuição de ajuda no sul.
Os ataques seguiram ordens de evacuação em Deir al-Balah, onde aviões israelenses bombardearam casas, levando à fuga de famílias. Centenas de milhares de pessoas deslocadas buscam abrigo na área.
A situação humanitária piorou: 71 crianças morreram de desnutrição e 60.000 sofrem de sintomas relacionados. Em 24 horas, 18 pessoas morreram de fome. O Ministério alertou sobre um risco iminente de morte por fome para centenas.
O conflito, iniciado em 7 de outubro de 2023, resultou na morte de mais de 58.000 palestinos e deslocou quase toda a população. Israel e Hamas estão em negociações em Doha para uma trégua de 60 dias, mas sem avanço até agora.
O Exército israelense enfatiza a importância da ajuda humanitária e coordena esforços com a comunidade internacional, enquanto a ONU alerta sobre a necessidade urgente de assistência aos civis.