Gasolina mais barata: postos propõem 5 medidas para beneficiar o consumidor
Propostas do Minaspetro visam discutir de forma ampla e técnica os fatores que influenciam o preço dos combustíveis no Brasil. Iniciativas incluem autoatendimento, regulação dos contratos e combate à sonegação fiscal para beneficiar consumidores e empresários.
Debate sobre preços de combustíveis no Brasil é polêmico. A recente mistura da gasolina com 30% de anidro e diesel com 15% de biodiesel intensifica as discussões.
Foco das críticas recai sobre os donos de postos, que representam apenas um elo competitivo da complexa cadeia do setor, onde três empresas dominam quase 70% da distribuição.
Donos de postos também prejudicados: altos preços resultam em menos vendas e dificuldades financeiras para os empresários, que recebem críticas desproporcionais.
Para enriquecer o debate, o Minaspetro, representando quase 5.000 postos no estado, propõe cinco medidas:
- Self-Service: Permitir autoabastecimento pode diminuir preços.
- Regulação de contratos: Cláusulas justas para contratos com distribuidoras precisam ser implementadas.
- Correção volumétrica: Aplicação de norma que corrige volume de combustíveis para 20ºC, evitando perdas.
- Combate ao roubo de carga: Problemas com segurança e custos que impactam preços.
- Alta carga tributária: Impostos elevados penalizam a população, enquanto sonegação prejudica o mercado.
Combustível é essencial e deve ser discutido de forma responsável. O foco nas críticas aos donos de postos ignora a complexidade da cadeia de preços, permitindo que lobbies e empresas poderosas se beneficiem.
A classe produtiva está disposta ao diálogo para encontrar soluções que afetem positivamente o preço final aos consumidores.