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Galípolo sobre Banco Master: o papel do BC é julgar a viabilidade econômica da aquisição

Gabriel Galípolo esclarece o papel do Banco Central na análise de aquisições e fusões, enfatizando que a decisão de compra e venda cabe às instituições envolvidas. A autorização para a transação entre o Banco Master e o BRB ainda depende da apreciação do BC e do Cade.

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, afirmou nesta terça-feira, 22, que a autoridade não deve julgar a conveniência de fusões e aquisições, apenas a viabilidade econômica das operações.

Ele participou de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde discutiu a aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB).

Galípolo destacou que a responsabilidade do Banco Central é avaliar se o comprador tem condições econômicas para a aquisição, incluindo os riscos envolvidos.

O presidente lembrou da existência de órgãos de controle que podem analisar a conveniência das operações, enfatizando a função de supervisão do Banco Central, que deve considerar diversos indicadores.

Ele também mencionou que o Brasil está alinhado com as regras de Basileia, que tratam das exposições e apetite de risco das instituições.

O Banco de Brasília (BRB) anunciou em março uma oferta de R$ 2 bilhões para adquirir 58% do capital do Banco Master, que ainda precisa da autorização do Banco Central e do Cade.

O Banco Master teve crescimento significativo, mas enfrentou polêmicas devido à sua estrutura de ativos, que inclui precatórios e a oferta de Certificados de Depósito Bancário (CDB) com taxas muito atrativas, garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

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