Galípolo: Drex não é exatamente uma moeda digital de banco central
Gabriel Galípolo esclarece que o Drex é uma rede de tokenização que visa aumentar a eficiência do crédito, não uma CBDC tradicional. Além disso, o presidente do BC apresentou novos recursos do Pix 2.0, como o Pix Automático, que promete mais segurança e acesso ampliado aos usuários.
Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirma que o projeto piloto do Drex não se configura exatamente como uma moeda digital de banco central (CBDC). O objetivo do Drex é promover eficiência no crédito e facilitar o acesso aos produtos financeiros através de uma rede de registro distribuído (DLT), similar às blockchains.
De acordo com Galípolo, o Drex visa ampliar as possibilidades de produtos financeiros e simplificar o uso de crédito colateralizado. Ele ressalta que reduzir a percepção de risco para os credores é essencial para a economia.
O projeto inclui a criação de um superapp, permitindo que os cidadãos visualizem todos os seus ativos, como imóveis e veículos, em um único ambiente digital. Isso facilitará o uso desses ativos como garantia em empréstimos.
Além do Drex, Galípolo comentou sobre a evolução do Pix. Ele destacou que o sistema de pagamentos instantâneos é resultado de um ecossistema colaborativo, e que o Banco Central está lançando o Pix 2.0.
O Pix Automático inicia suas operações no dia 16, proporcionando mais segurança ao usuário, pois elimina a necessidade de acessar o app da instituição financeira. Outras inovações incluem o Pix parcelado e o MED 2.0, que simplificará a contestação de transações.
Galípolo também anunciou o Pix Garantia, que permitirá utilizar fluxos recebidos pelo Pix como garantia para crédito.