Futuros em NY sobem após Fed sinalizar cortes de juros em 2025
Mercados reagem positivamente a sinais de cortes de juros pelo Fed, enquanto dados econômicos do Reino Unido indicam mercado de trabalho forte. Índices europeus e asiáticos apresentam movimentos mistos em meio à incerteza global.
Contratos futuros de ações dos EUA operam em alta nesta quinta-feira (20) após sinalização do Federal Reserve de possíveis cortes nas taxas de juros ainda este ano. A inflação decorrente de tarifas deverá ser breve.
Os contratos do S&P 500 subiram 0,4% e os do Nasdaq 100 avançaram 0,5%. A Nvidia planeja investir centenas de bilhões de dólares em chips e eletrônicos nos EUA nos próximos quatro anos.
O índice Stoxx 600 da Europa apresentou pouca variação, com traders focados nas políticas monetárias da região. O Banco da Inglaterra deve manter sua taxa de referência inalterada.
Dados recentes indicam que o crescimento dos salários no Reino Unido está no nível mais alto em nove meses, sinalizando um mercado de trabalho apertado e potencial cautela do Banco da Inglaterra sobre cortes de juros.
O índice do dólar da Bloomberg subiu, enquanto o cobre ultrapassou os US$ 10.000 por tonelada em meio à ameaça de tarifas elevadas. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA mostraram movimentos modestos.
Após manter as taxas inalteradas, o presidente Jerome Powell destacou a incerteza das tarifas comerciais, afirmando que mudanças nas taxas de juros não são urgentes. As projeções do Fed indicam redução nas previsões de crescimento e aumento nas estimativas de inflação.
A declaração de Powell foi considerada mais dovish do que o esperado pela analista Ipek Ozkardeskaya.
Na Ásia, um índice de ações subiu, mas o índice CSI 300 da China caiu. O índice Hang Seng recuou 2% em Hong Kong.
Destaques desta manhã:
- Plano de gastos da Nvidia: A empresa pretende gastar bilhões em produtos fabricados nos EUA nos próximos quatro anos.
- Sanofi fecha acordo: A farmacêutica vai adquirir um medicamento de imunologia por até US$ 1,9 bilhão.
- Papéis da Sodexo: Ações caíram 16% após redução de previsões de receita devido a crescimento lento em universidades nos EUA.
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