Futuros dos EUA sobem à espera de alívio nas tensões comerciais com a China
Investidores aguardam desdobramentos nas negociações EUA-China enquanto mercados refletem incertezas comerciais. O S&P 500 se aproxima de máximas históricas, impulsionado por dados de exportação e acordos corporativos.
Os futuros de ações dos EUA operam em alta nesta manhã de segunda-feira (9), com investidores focados nas negociações entre Estados Unidos e China em Londres.
Os contratos do S&P 500 apresentaram pouca variação, após o índice ultrapassar 6.000 pontos pela primeira vez desde fevereiro. As ações europeias também mostraram pouca alteração, enquanto um indicador de mercados emergentes se encaminha para o maior fechamento em três anos.
Os rendimentos dos Treasuries recuaram. A taxa do título de 10 anos caiu para 4,49%. O dólar perdeu 0,2% frente a uma cesta de moedas.
O índice de ações dos EUA se aproxima de máximas históricas, superando a volatilidade provocada pelos anúncios tarifários do presidente Donald Trump. Porém, investidores buscam catalisadores para uma alta sustentada, uma vez que o impacto econômico total da guerra comercial ainda não se manifestou completamente.
Segundo Kyle Rodda, analista sênior da Capital, “a política comercial continuará sendo a grande incerteza macroeconômica” e sinais de avanços nas negociações podem impulsionar os mercados.
O impacto da guerra tarifária é refletido nas exportações da China, que cresceram menos do que o esperado no mês passado. As exportações para os EUA tiveram a maior queda em mais de cinco anos, apesar da forte demanda de outros mercados.
As exportações chinesas de terras raras subiram 23% em maio, conforme dados alfandegários divulgados.
Outros destaques desta manhã:
- L’Oréal: Acordo para adquirir participação majoritária na britânica Medik8, focando em cuidados com a pele.
- Exportações da China: Crescimento de quase 5% em maio, abaixo da expectativa de 6%.
- Qualcomm: Acordo para comprar a britânica Alphawave por US$ 2,4 bilhões, pendente de aprovações regulatórias.
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