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Futuros de ações nos EUA despencam enquanto autoridades não dão trégua sobre tarifas

Wall Street enfrenta uma nova onda de perdas após anúncio de manutenção das tarifas pelos EUA. Mercados globais reagem com quedas acentuadas, aumentando os temores sobre uma recessão econômica mundial.

Ações de Wall Street enfrentam mais um dia de perdas acentuadas nesta segunda-feira (7).

As tarifas dos EUA, mantidas pela administração de Donald Trump, geram receios de uma recessão global.

No início das negociações, os futuros dos índices caíram:

  • S&P 500: -4,3%
  • Nasdaq 100: -5%

Na última semana, mais de US$ 5 trilhões foram apagados do S&P 500, registrando a pior semana desde 2020. A China retaliou com tarifas de 34%.

O secretário do Tesouro, Scott Bessent, minimizou a reação de curto prazo do mercado, reafirmando a posição da Casa Branca sobre as tarifas.

O presidente do Federal Reserve, Jay Powell, advertiu sobre o impacto das tarifas no crescimento econômico e inflação.

Economistas do JPMorgan preveem contração de 0,3% na economia dos EUA, após uma previsão anterior de 1,3% de crescimento.

Os setores de bancos e tecnologia foram os mais afetados, enquanto o dólar desvalorizava e os rendimentos dos títulos do Tesouro caíam.

As bolsas da Europa e Ásia também tiveram quedas acentuadas, com commodities como cobre e petróleo recuando, gerando temores de uma guerra comercial.

A sexta-feira registrou uma das maiores sessões de "reduções líquidas ativas" desde 2010. A queda do S&P 500 é a quarta maior em 85 anos.

Investidores acreditam que as ações continuarão a cair até que haja sinais de moderação nas tarifas.

O investidor Bill Ackman pediu a Trump uma "pausa" nas tarifas, alertando sobre o risco de um inverno nuclear econômico.

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