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Futuros das bolsas dos EUA despencam, retomando debandada pós-tarifaço. O que fazer agora?

Mercados americanos enfrentam forte queda após tarifas de Trump, com impacto global nas bolsas. Analistas prevêem aumento da inflação e recessão econômica, enquanto incertezas permanecem sobre o futuro comercial dos EUA.

Quedas acentuadas nos índices americana: As bolsas americanas tiveram uma queda de até 3% nesta segunda-feira, atingindo mais de 5% no domingo. Às 7h29 (Brasília), o Nasdaq caiu 3,46%, o S&P 500 3,82%, e o Dow Jones 3,37%.

Impacto das tarifas de Trump: O movimento atípico nos mercados é resultado das tarifas universais anunciadas por Donald Trump, que acabam de entrar em vigor. Espera-se que a fuga das ações americanas aumente, afundando as bolsas de Nova York.

Impacto global: Na Ásia, Hong Kong caiu 13,22%, o Nikkei do Japão teve uma queda de 7,83%, e Shangai e Cingapura registraram baixas de 7,46% e 7,34%, respectivamente.

Cenário de recessão: Economistas projetam um cenário de recessão nos EUA devido às tarifas de Trump, com possível estagnação do PIB e inflação elevada. Um relatório do UBS indica uma queda no PIB real dos EUA em 2025 de 1,5 a 2%.

Medidas tarifárias: As tarifas de 10% sobre países com balança comercial deficitária e taxas individuais para superavitários (exemplo: 34% para a China) podem isolar o mercado americano, criando insegurança e dificuldade aos investimentos.

Estratégia de Trump: A agenda de tarifas visa desmantelar a globalização, potencialmente trazendo indústrias de volta aos EUA e aumentando a arrecadação do governo republicano, com um foco na redução do déficit.

Recomendações para investidores: Para quem tem ações americanas, o melhor é não vender agora, pois o cenário pode mudar. No Brasil, pode haver oportunidades com a rotação de capital global. Especialistas sugerem esperar a “poeira baixar” antes de tomar decisões.

Considerações finais: A situação é incerta e pode escalar para uma guerra comercial global, com outros países retaliando os EUA. O cenário atual exige paciência e estratégia para investidores tanto nos EUA quanto no Brasil.

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