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Futuro das renováveis deve contar com 'hub ocenânico' e perovskita

O Brasil possui um vasto potencial para a geração de energia limpa, com destaque para inovações em eólicas offshore e energia solar. No entanto, a maturidade tecnológica ainda é um desafio que pode levar anos para ser alcançado.

Brasil tem grande potencial em energias limpas, segundo especialistas. As matrizes energética eólica, solar, hidrelétrica e nuclear estão sendo exploradas em centenas de projetos inovadores.

O Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (Inpo) aponta para as eólicas offshore como a maior oportunidade. As torres no mar podem gerar até o dobro de energia devido a ventos mais fortes. No entanto, o custo ainda é elevado, e a implementação levará pelo menos quatro anos.

Novas inovações, como bases flutuantes e a substituição do aço por concreto, estão sendo estudadas para reduzir custos. A possibilidade de um “hub de energia oceânica” pode viabilizar a integração de diferentes fontes, como ondas e marés.

Energia solar também apresenta avanços. Com 23% da matriz elétrica, melhorias nas placas de silício aumentam a eficiência. Rodrigo Sauaia da Absolar menciona novos designs que reduzem custos e aumentam a captação, como a célula tandem que combina silício e perovskita.

A Universidade Federal da Paraíba desenvolveu um sistema de posicionamento inteligente para aumentar a eficiência energética dos painéis solares em até 7%.

Além disso, a Oninn está criando uma célula de perovskita totalmente nacional e leve, com previsão de lançamento até 2030.

O Brasil também pode adotar pequenos reatores modulares nucleares (SMR), que oferecem energia estável e limpa. Com a recente aquisição de um submarino nuclear, essa tecnologia já é aplicada.

Por fim, as hidrelétricas de bombeamento podem otimizar a geração de energia, reduzindo a dependência de termoelétricas durante períodos de escassez.

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