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Furlanetti cobra medidas mais claras para cortes de gastos

Rafael Furlanetti pede ao governo soluções eficazes para cortes de gastos públicos durante seminário sobre economia. Ele critica mudanças no IOF e enfatiza a necessidade de medidas estruturais para um crescimento econômico sustentável no Brasil.

Rafael Furlanetti, presidente da Ancord (Associação Nacional das Corretoras de Valores), pediu medidas concretas para cortes de gastos públicos em seminário em São Paulo, no dia 9 de junho de 2025.

Ele criticou a reunião realizada no dia anterior entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os presidentes da Câmara e do Senado, que não trouxe detalhes sobre a redução de despesas, especialmente no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Furlanetti afirmou que a mudança no IOF afetará o pequeno empresário e a classe média. Ele propôs alternativas, como a devolução de dividendos do BNDES e abertura de capital de subsidiárias de estatais, questionando: “Para que o BNDES precisa ter um excedente de capital de R$ 100 bilhões?”

Ele ressaltou a necessidade de medidas estruturais para um crescimento econômico sustentável, em vez de um “crescimento do voo de galinha”.

Enquanto isso, destaca-se que Haddad conseguiu manter parte do aumento da cobrança do IOF e planeja elevar outros impostos.

Após uma reunião, os líderes do Congresso se declararam vitoriosos por terem conseguido uma revisão do decreto do IOF, mas na prática, preveem-se aumentos de impostos, mesmo que menores do que o esperado.

  • Imposto sobre bets aumentará de 12% para 18%.
  • Os sistemas de isenções do Simples, Zona Franca de Manaus e cesta básica não serão afetados.
  • Espera-se uma proposta para redução dos aportes ao Fundeb e mudanças nos pisos mínimos de investimento em saúde e educação.
  • Haddad informou que a cobrança diária de IOF sofrerá redução de 80%.
  • VGBL terá a alíquota de IOF reduzida e haverá isenção para operações de retorno de investimento estrangeiro.

Apesar das dificuldades, o debate sobre as propostas iniciará, mas não há expectativa de facilidade na aprovação das mudanças, especialmente próximas às eleições.

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