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Fundos temáticos são opção para diversificar, mas exigem cautela

Fundos temáticos ganham espaço no mercado financeiro e oferecem alternativas diversificadas para investidores. Com foco em ESG e setores específicos, eles buscam aliar rentabilidade e sustentabilidade, embora apresentem riscos e volatilidade.

Fundos Temáticos: Uma Alternativa para Diversificação

Os fundos temáticos unem empatia por nascidas em um tema a bons rendimentos, sendo uma opção interessante para diversificação a longo prazo.

Os mais comuns focam em ativos de empresas que seguem princípios ESG, mas há opções específicas em áreas como tecnologia, energia limpa, e minérios.

Os fundos ETF são mais acessíveis, com taxas de administração em torno de 0,5%, e voltados para o varejo, enquanto produtos mais complexos atendem investidores institucionais.

Codificando o exemplo, Aquiles Mosca, da BNP Paribas, destaca um fundo de crédito privado com ativos ESG que superou 107% do CDI, demonstrando que é possível obter rentabilidade em produtos temáticos.

A Global X ETFs possui 32 ETFs no Brasil, com destaque para o ETF AIQ, de inteligência artificial, que tem um patrimônio de US$ 5 milhões. Outros ETFs incluem robótica e data centers.

A Régia Capital lançará um fundo de private equity focado em mineração, com captação entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões e cotas a partir de R$ 50 mil.

A Anbima recomenda que fundos sustentáveis tenham o sufixo “IS” para evitar greenwashing, com atualmente 172 fundos cadastrados.

Rodrigo Santoro, do Bradesco Asset, afirma que fundos ESG, de maior volatilidade, são indicados para investidores agressivos. Claudia Yoshinaga, da FGV, enfatiza a importância de avaliações racionais ao escolher fundos.

Renato Eid, do Itaú Asset, alerta que investimentos em fundos temáticos estão sujeitos a altos e baixos, exemplificando com o fundo TECK11.

Exemplos de falhas incluem o fundo Ingenious Vitreo Cannabis, que encerrou com perdas de 84,43%, e o NFTZ, que viu uma queda significativa em seu patrimônio.

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