Fundos imobiliários atrelados à taxa de juros ou à inflação. Saiba qual escolher
Fundos imobiliários de "papel" se destacam como alternativa em meio à alta da Selic e inflação persistente. Especialistas recomendam considerar perfis de risco e estratégias de diversificação entre fundos atrelados ao CDI e ao IPCA.
Taxa Selic e Inflação: Com a Selic perto de 15% ao ano e inflação acima da meta de 4,5%, investidores preferem ativos menos arriscados.
Fundos Imobiliários de Papel: Esses fundos, que incluem Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), oferecem previsibilidade. MustInvestir em fundos atrelados ao CDI ou IPCA?
Estratégia de Investimento: Especialistas sugerem diversificar entre CDI e IPCA para quem busca retorno no longo prazo (5-10 anos).
CDI vs. IPCA: Fundos atrelados ao CDI prometem retornos e dividendos maiores a curto prazo. Já os atrelados ao IPCA oferecem proteção contra a inflação.
Valorização: Fundos com ágio no valor patrimonial têm menor potencial de valorização futura. Investidores devem considerar fundos com desconto ou híbridos.
Volatilidade no IPCA: Oscilações recentes complicam a avaliação da valorização dos fundos focados em IPCA. Se a Selic continuar alta, essas estratégias podem permanecer descontadas.
Perfil do Investidor: Fundos atrelados ao CDI são melhores para investidores conservadores em busca de previsibilidade. Já os de IPCA podem beneficiar investidores mais pacientes com tolerância a curto-prazos.
Fundos de Papel no IFIX: Fundos de recebíveis representam 40% do índice IFIX. Gestores estão ajustando suas carteiras devido à alta da Selic.
Exemplos de Fundos: O RBRY11 é majoritariamente CDI; HGCR11 tem foco em IPCA. Outros fundos como KNCR11 e VGIR11 são específicos para CDI.
Resumo: Investidores devem avaliar seu perfil e a volatilidade dos indexadores antes de decidir entre fundos atrelados ao CDI ou IPCA.