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Fundão, o pequeno município no interior de Portugal salvo pela imigração

Fundão se torna um exemplo de acolhimento a imigrantes, com 4 mil estrangeiros entre seus 27 mil habitantes. A cidade combate a diminuição populacional e impulsiona sua economia através da diversidade cultural e inclusão.

Fundão, Portugal: um refúgio para imigrantes

No interior de Portugal, o município do Fundão abriga cerca de 4 mil imigrantes, representando 78 nacionalidades. A população local caiu para 27 mil desde a década de 1960, mas os imigrantes ajudaram a revitalizar a economia.

Os dados de 2023 mostram que o salário médio no Fundão é de 1.186 euros, superando o salário mínimo nacional.

Entre os imigrantes, está Narion Coelho, que se mudou de Curitiba para o Fundão em 2021. Ela destaca a qualidade de vida e a segurança que a cidade oferece às famílias.

Narion criou a Associação de Apoio Brazuca e Amigos para auxiliar novos imigrantes a lidar com a burocracia. Já Daniel Silva, que trouxe toda a família de Goiânia, também encontrou apoio local e montou um café.

A história do Fundão como polo de imigração começou em 2012, com incentivos para atrair profissionais de tecnologia. Hoje, a região conta com cerca de 1,2 mil engenheiros e espaços de inovação.

O município é ainda sede de um centro de acolhimento que recebe imigrantes e refugiados. Neste espaço, as necessidades básicas são atendidas e os residentes têm acesso a programas de inclusão e formação profissional.

Em 2023, Fundão foi declarada capital europeia da inclusão e diversidade. Apesar de alguns desafios, como a falta de habitação, a maioria da população local apoia a integração. O convívio intercultural tem se ampliado nas escolas e na comunidade.

Paulo Fernandes, presidente da Câmara, ressalta que o futuro da economia portuguesa depende da imigração e que Fundão é exemplo de que migração é economia.

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