Fundador do Fórum de Davos é investigado sob suspeita de usar recursos da organização para fins pessoais
Klaus Schwab enfrenta uma séria investigação por suposta má conduta financeira e ética no Fórum Econômico Mundial. Sua renúncia ocorre em meio a alegações de abuso de recursos da organização e casos de assédio no ambiente de trabalho.
Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, está sendo investigado por suposta má conduta financeira e ética.
A investigação foi iniciada após uma carta anônima enviada ao conselho da organização, levantando preocupações sobre governança, assédio sexual, e comportamentos discriminatórios no trabalho.
As acusações incluem:
- Uso de recursos do Fórum para despesas pessoais, como massagens em hotéis;
- Uso da Villa Mundi para fins pessoais;
- Agendamento de reuniões para justificar viagens de luxo pela esposa de Schwab.
Em resposta, a família Schwab nega as acusações e planeja processar os responsáveis pela carta.
Schwab, 87 anos, renunciou ao cargo de presidente e membro do conselho de administração, sem efeito imediato, após uma reunião emergencial do conselho. O vice-presidente Peter Brabeck-Letmathe, 80, atuará como presidente interino.
O Fórum confirmou a seriedade das alegações, apesar de ainda não estarem comprovadas. Um comitê foi criado para encontrar um novo presidente, com nomes como Borge Brende e Christine Lagarde entre os cotados.
A reunião do Fórum em Davos evoluiu de um encontro de gerentes para um importante evento global ao longo de cinco décadas, enfrentando críticas por seu papel na globalização.
No Brasil, a Fundação Schwab organiza o Prêmio Empreendedor Social em parceria com a Folha, celebrando sua 21ª edição este ano.