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FT: Repatriação agressiva das cadeias de abastecimento pode causar perdas significativas no PIB, alerta a OCDE

OCDE alerta sobre os riscos econômicos da repatriação de cadeias de abastecimento. A análise sugere que uma abordagem excessivamente autossuficiente pode levar a perdas significativas no PIB e aumento da vulnerabilidade a choques externos.

OCDE alerta sobre riscos econômicos em resposta ao repatriamento de cadeias de abastecimento devido à deterioração do cenário geopolítico.

Modelagens da organização indicam que essa ação pode resultar em uma redução de 18% no comércio mundial, com países perdendo até 12% do PIB.

A OCDE, com sede em Paris, enfatiza a necessidade de cautela para evitar uma excessiva autossuficiência nas economias avançadas.

A análise inclui fatores como tarifas altas, subsídios e restrições de fornecimento, que levam a dependências comerciais, especialmente da China, que se tornou um parceiro vital para muitos países.

  • Desde 2009, restrições de exportação de matérias-primas quintuplicaram.
  • Canadá, França, Alemanha e Reino Unido são os mais expostos a choques.
  • Brasil e China têm dependências menores por focarem na produção interna.

A dependência da China nas importações aumentou significativamente, passando de 5% para 30% desde os anos 90.

O estudo conclui que a repatriação não aumenta a resistência a choques externos; na verdade, mais da metade das economias se tornam mais vulneráveis.

O relatório sugere que uma abertura e diversificação oferecem melhores opções para lidar com rupturas nas cadeias de abastecimento.

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