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FT/Análise: UE não deveria ficar chocada com o fato de Trump ser Trump

União Europeia tenta se adaptar rapidamente às ameaças tarifárias de Trump, mas enfrenta desafios internos e falta de coesão nas negociações. Enquanto um acordo comercial com a Indonésia é alcançado, a estratégia da UE para lidar com os EUA continua sendo ineficaz.

Vandalismo tarifário de Trump: O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou a União Europeia (UE) com uma tarifa de 30% sobre exportações, gerando surpresa e indignação.

Boas notícias para a UE: Após quase dez anos, Bruxelas alcançou um “acordo político” com a Indonésia para um tratado comercial, fortalecendo sua presença no leste da Ásia.

Comparativo: O acordo da UE poderá trazer mais benefícios econômicos a longo prazo do que o acordo americano, que é não vinculativo e impõe tarifas sobre as exportações indonésias.

Método tradicional da UE: Negociações cuidadosas e processos legais na Organização Mundial do Comércio (OMC) são suas estratégias, mas não funcionam com Trump.

Dificuldades da UE: Algumas autoridades europeias não compreendem a antipatia de Trump pela UE, que considera supranacional e progressista.

Estratégia passada: No primeiro mandato de Trump, Jean-Claude Juncker utilizou promessas estratégicas para conter ameaças tarifárias, um truque que pode não funcionar novamente.

Obsession da UE: A política comercial é influenciada pela indústria automobilística, especialmente pela Volkswagen, dificultando negociações com os EUA.

Retaliação moderada: A UE adiou contramedidas previstas, acreditando que uma resposta proporcional ajudaria nas negociações, porém isso pode não impactar Trump.

Críticas à resposta da UE: A tentativa de agir rapidamente se assemelha a respostas desastrosas a crises passadas e a falta de unidade e convicção enfraquece a posição da UE.

Trump continua indiferente às iniciativas da UE até o momento.

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