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Freire Gomes e delegado dão versões opostas sobre acesso à delação

O ex-comandante do Exército e o delegado da PF divergem em depoimentos sobre acesso à delação premiada. A defesa de Filipe Martins busca evidenciar possíveis violações no processo que o envolve.

Conflito de versões: O ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, e o delegado da PF Fábio Shor apresentaram relatos opostos sobre um interrogatório na investigação da tentativa de golpe de Estado.

Delação premiada em foco: A divergência reflete o acesso ao depoimento do ex-ajudante de ordens Mauro Cid durante os interrogatórios, que estavam sob sigilo.

Depoimentos autorizados: Ambos foram chamados pela defesa do ex-assessor Filipe Martins e ouvidos como testemunhas, com autorização do ministro Alexandre de Moraes do STF.

Detalhes dos depoimentos: Freire Gomes apresentou um relato escrito de 4 páginas, enquanto Shor usou videoconferência, contestando o acesso à delação durante o interrogatório.

Implicações legais: Como testemunhas, não podiam mentir. Freire Gomes indicou que mencionou Martins devido às informações apresentadas.

Defesa de Filipe Martins: A defesa alega que as contradições sugerem indução por parte do delegado, visando mostrar violações no processo acusatório.

Reações políticas: A oposição criticou Shor, com acusações de prisões injustas. Exemplos incluem o senador Marcos Do Val e o deputado Marcel van Hattem, que o chamaram de “bandido” e acusaram de criar "relatórios fraudulentos".

Resposta da defesa: A defesa de Freire Gomes defende que não há contradições, interpretando que seu depoimento não indica acesso a qualquer informação sigilosa, mas a elementos já conhecidos publicamente.

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