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Fraudes no INSS e uso de avião com dinheiro de ONG: entenda as polêmicas de Lupi como ministro

Ministro da Previdência é alvo de investigação por esquema de descontos indevidos em aposentadorias. Operação da PF e CGU revela que sindicatos cobraram R$ 6,3 bilhões de aposentados entre 2019 e 2024.

Ministro da Previdência, Carlos Lupi, enfrenta novo desgaste no governo Lula. Uma operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou um esquema de descontos associativos não autorizados feitos por sindicatos nas aposentadorias e pensões, com cobranças totalizando R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado judicialmente e demitido. Em 2011, Lupi já havia pedido demissão devido a denúncias de irregularidades no Ministério do Trabalho, onde foi acusado de acúmulo de cargos e de ser funcionário fantasma.

Na ocasião, ele apresentou sua demissão, afirmando ter “a consciência tranquila”. Lupi também foi criticado por ter usado um avião alugado por um empresário que depois fechou contratos com o ministério. O empresário contestou a versão de Lupi sobre não conhecer o aluguel do avião.

Recentemente, a CGU identificou que 70% das 29 entidades autorizadas a realizar descontos associativos não entregaram a documentação necessária ao INSS. Lupi afirmou que a indicação de Stefanutto foi sua responsabilidade e defendeu suas ações como ministeriais.

Além disso, um aliado de Lupi, governador de um sindicato processado por irregularidades, ocupa posição no Conselho Nacional da Previdência Social. Lupi ressaltou que suas nomeações seguem a legislação vigente.

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