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Fraude no INSS: Governo indica que não tem como fiscalizar e Câmara deve abolir descontos em folha

Câmara se prepara para votar projeto que proíbe descontos na folha do INSS, enquanto o instituto admite não ter capacidade de fiscalizar esses procedimentos. Medidas visam solucionar fraudes bilionárias contra aposentados e restaurar a credibilidade da instituição.

INSS indica falta de condições para fiscalizar descontos em benefícios.

A Câmara deve pautar um projeto que proíbe descontos na folha de pagamento, originados de uma fraude bilionária contra aposentados.

O relator, deputado Danilo Forte (União-CE), afirmou: “Há uma total falta de fiscalização do processo.”

O INSS informou que não possui mecanismos de controle sobre as mensalidades cobradas por sindicatos e associações, citando uma falta de monitoramento contínuo.

Em 2024, apenas uma auditoria geral foi realizada, focando no INSS, sem investigação específica das mensalidades.

Após operações da Polícia Federal, o governo considera abolir os descontos, que estão suspensos. Aposentados terão que pagar mensalidades diretamente a entidades.

O secretário-executivo do Ministério da Previdência, Adroaldo Portal, destacou que a discussão no Executivo está congelada e será retomada no momento apropriado.

O INSS estima que R$ 3,3 bilhões serão necessários para ressarcir os aposentados prejudicados, com devoluções começando ainda neste mês.

O cenário atual representa a pior crise de credibilidade na história do INSS, segundo Portal.

A Câmara também discute mudanças no empréstimo consignado, buscando criar controle sem proibir o desconto em folha, que oferece taxas de juros mais baixas.

É necessário construir uma alternativa de gestão eficaz para coibir fraudes.

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