Fraude no INSS escancara a indiferença do governo com a corrupção
Prisão de Collor pode desviar atenção de escândalo no INSS, que envolve fraudes milionárias em aposentadorias. Reações governamentais tardias levantam questionamentos sobre a efetividade do combate à corrupção no país.
Escândalo do INSS: acontecimentos recentes mostram consequências graves da corrupção.
A prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello por corrupção, após 33 anos do seu impeachment, trouxe à tona uma discussão sobre o uso de escândalos para desviar a atenção pública.
Collor, com 75 anos, foi condenado pelo STF a mais de 8 anos de prisão, em um caso considerado um raro exemplo de punição em meio à impunidade recorrente.
O mega escândalo do INSS teve início em 2019, resultando em ~R$ 6 bilhões em descontos criminosos de aposentados e pensionistas.
Assinaturas foram falsificadas por associações sindicais, e as queixas dos aposentados foram ignoradas durante quatro anos em ambos os governos.
Recentemente, após a operação da Polícia Federal, o governo demitiu o presidente do INSS e outros altos funcionários.
Perguntas permanecem:
- Por que não houve ação antes diante de tantas reclamações?
- Por que demissões só agora, em situação crítica?
- Qual o papel do ministro da Previdência nesse contexto?
O governo atual não priorizou o combate à corrupção, o que se reflete no escândalo do INSS e na falta de reformas significativas em comparação ao governo anterior.
Embora a preocupação em ressarcir os prejudicados seja positiva, é imprescindível melhorar os canais de denúncias do INSS e garantir que os responsáveis sejam punidos adequadamente.
Conclusão: A rigorosa apuração das responsabilidades é fundamental para evitar a repetição de tais episódios corruptos.