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Fraude do INSS é culpa do governo Lula ou do governo Bolsonaro? O que é fato na batalha de versões

Fraude no INSS gera conflito entre governo e oposição, com acusações de corrupção de ambos os lados. Investigações apontam que milhares de aposentados foram prejudicados por descontos indevidos em seus benefícios.

Fraude bilionária no INSS desencadeia guerra de narrativas entre governo Lula e oposição bolsonarista. Investigação da CGU e Polícia Federal revela descontos não autorizados em benefícios de aposentados.

Sindicatos e associações teriam descontado R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, com crescimento de 60% nos últimos dois anos. Estranho aumento de desvios identificado a partir de 2023.

Descontos clandestinos foram ligados a associações que agiam sem consentimento dos aposentados. Luís Lopes Martins, especialista, aponta que "fenômeno de fraude" evoluiu.

A gestão Lula argumenta que o esquema começou antes, durante os governos Temer e Bolsonaro. O senador Humberto Costa (PT-PE) defende que somente a atual administração tomou medidas para investigar o esquema.

Por outro lado, a oposição de Bolsonaro pede abertura de uma CPI para investigar o caso, relacionando a crescente das fraudes ao governo Lula, embora as instituições envolvidas tenham surgido em mandatos anteriores.

Um dos suspeitos, o Sindicato Nacional dos Aposentados, teve como vice-presidente o irmão de Lula. O sindicato nega a ilegalidade e afirma ter alertado o governo sobre os desvios.

O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido, mas defende sua inocência. CGU e PF afirmam que o INSS não implementou medidas adequadas para impedir os descontos.

Estudos revelam que a maioria dos aposentados não autorizou os descontos. Em 2023, houve 422 mil reclamações e uma alta expectativa de pedidos de exclusão.

A investigação continua, e o escândalo levanta questionamentos sobre a gestão do INSS e responsabilidade dos governos anteriores.

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