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Fraude do INSS: Após demitir presidente, governo exonera diretor de benefícios e procurador-geral

Demissões ocorrem em meio a investigação sobre esquema de descontos indevidos na aposentadoria de beneficiários do INSS. Governo também toma medidas para recuperar valores discriminados e designa novo Procurador-Geral.

Demissões no governo federal: O diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, Vanderlei Barbosa dos Santos, e o Procurador-Geral do INSS, Virgílio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho, foram demitidos na noite de quinta-feira (23).

As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União, assinadas pela secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior.

Ambos foram afastados no contexto de uma operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) que investiga um esquema de descontos associados não autorizados de aposentados e pensionistas.

Além deles, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o presidente do Instituto, Alessandro Stefanutto.

  • Elvis Gallera Garcia foi designado como novo Procurador-Geral da Procuradoria Federal Especializada.
  • A Advocacia-Geral da União (AGU) criou um grupo especial para recuperar valores descontados irregularmente.

A operação investiga fraude no INSS, envolvendo a falsificação de assinaturas para 'associar' aposentados e descontar mensalidades sem seu conhecimento.

Estudos revelaram que 21 entidades realizaram R$ 6,3 bilhões em descontos não autorizados entre 2019 e 2024.

As ações judiciais incluíram 211 mandados de busca e apreensão, sequestro de bens acima de R$ 1 bilhão e seis prisões temporárias.

Três pessoas foram presas e três estão foragidas, com apreensões de carros de luxo, dinheiro, joias e obras de arte.

Os investigados podem enfrentar acusações de corrupção, violação de sigilo funcional, falsificação de documentos e outros crimes.

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