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Francisco nomeou 80% dos 135 cardeais eleitores, atestando influência sobre conclave de seu sucessor

Papa Francisco molda colégio de cardeais com maior diversidade geográfica e progressista. Novas nomeações fortalecem a possibilidade de uma liderança mais inclusiva na Igreja Católica.

Papa Francisco nomeou 80% dos cardeais elegíveis para o próximo conclave no Vaticano nos últimos 12 anos, moldando um possível futuro mais progressista e inclusivo para a Igreja Católica.

Jorge Bergoglio promoveu correntes do clero dos países em desenvolvimento a posições altas, com ênfase nas dioceses remotas e na chamada "periferia", rompendo com práticas tradicionais que priorizavam arquidioceses de grandes centros.

No último consistório, 21 prelados de cinco continentes foram elevados a cardeais, incluindo o arcebispo brasileiro Dom Jaime Spengler e outros líderes da América Latina.

Entre as nomeações, destacam-se um cardeal do Irã e um cardeal da Sérvia, mostrando a rica diversidade geográfica e cultural do novo colegiado, conforme declarou Dom Jean Paul Vesco.

O Papa advertiu os cardeais sobre o perigo do prestígio e do poder, enfatizando suas responsabilidades como testemunhas da fraternidade e da unidade.

A nomeação de cardeais é vista como um indicativo do futuro líder da Igreja, que conta com cerca de 1,4 bilhão de fiéis. Apesar de uma diminuição da presença europeia (de 52% para 40%), a Ásia teve o maior crescimento de cardeais durante o papado de Francisco.

Os cardeais eleitorais têm que ter menos de 80 anos para participar do conclave que escolherá o próximo Papa, mas a imprevisibilidade desse processo permanece.

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