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França reconhecerá o Estado Palestino

França se torna o terceiro país do Conselho de Segurança da ONU a reconhecer a Palestina, aumentando a pressão para mudanças no reconhecimento internacional. A decisão ocorre em meio à crescente crise humanitária na Faixa de Gaza e pode influenciar outras nações a seguir o exemplo.

Quantos países existem no mundo? A resposta varia conforme o viés ideológico. A ONU reconhece 193 países como membros plenos.

O Conselho de Segurança da ONU, composto por 15 países, desempenha um papel crucial no processo de adesão. Desses, 5 têm assentos fixos: França, Reino Unido, Estados Unidos, Rússia e China.

Para a adesão de um novo país, são necessários 9 votos favoráveis e a ausência de veto dos membros permanentes. Após a aprovação do Conselho, a candidatura vai à Assembleia Geral, onde requer dois terços dos votos para ser admitida.

O caso palestino é complexo. Desde a guerra em Gaza em 2023, o apoio internacional para o reconhecimento da Palestina aumentou. A Palestina já conta com 147 países soberanos a favor, mas os vetos dos EUA têm dificultado a aprovação.

A França decidiu reconhecer a Palestina como membro pleno da ONU, tornando-se o terceiro país com assento no Conselho a fazê-lo. O presidente Emmanuel Macron defendeu a paz justa e duradoura e criticou a guerra e a fome em Gaza.

Este movimento francês segue uma tendência entre países europeus, como Espanha, Noruega e Irlanda, que também apoiam a causa palestina. Por outro lado, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu refutou a decisão, alertando sobre os perigos de um estado palestino.

A decisão da França pode incentivar outros países a se juntarem ao reconhecimento, aumentando a pressão sobre os EUA. No entanto, a crise humanitária em Gaza necessita de ação imediata: acesso à ajuda humanitária e rendição do Hamas.

Os negociadores em Doha e Cairo enfrentam um desafio urgente: atender à necessidade humanitária antes de discutir um futuro a longo prazo for Gaza. A coragem da França pode inspirar pequenos passos em direção à paz.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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