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França pede no Conselho de Segurança da ONU que Israel deixe território do Líbano

Ministro francês exige retirada de Israel do Líbano para restaurar soberania e paz na região. Ação é parte de uma iniciativa mais ampla para promover a solução do conflito israelense-palestino.

Ministro da França pede ações de Israel no Líbano

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, solicitou ao Conselho de Segurança da ONU que Israel “abandone” suas posições no Líbano, visando o fim do confronto no Oriente Médio.

Barrot declarou: “O Líbano deve recuperar sua soberania. Pedimos que as Forças de Defesa de Israel deixem o território libanês para que as Forças Armadas libanesas possam se posicionar.”

Contexto atual: Israel continua a bombardear Beirute e mantém presença militar em cinco colinas do sul do Líbano para monitorar o Hezbollah, algo denunciado pelo Líbano e pela ONU.

Durante sua presidência na sessão sobre a situação no Oriente Médio, Barrot anunciou uma conferência em junho com a Arábia Saudita para promover a solução de dois Estados (israelense e palestino).

O chanceler afirmou: “O objetivo é avançar no reconhecimento da Palestina e na normalização das relações com Israel.”

Ele também ressaltou a importância do desarmamento do Hamas e a necessidade de uma governança confiável na região.

Em resposta, o representante adjunto de Israel, Jonathan Miller, afirmou que a cessação das hostilidades no Líbano não ocorrerá sem que o governo libanês desarme o Hezbollah. Segundo ele, “essa guerra pode terminar amanhã se o Hamas libertar os reféns e depor as armas.”

O representante palestino, Riyad Mansour, criticou a posição de Israel, chamando-a de “absurdo”. Destacou que os defensores da solução de dois Estados não buscam a destruição de Israel.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou a necessidade de maior cooperação para um futuro pacífico e alertou sobre a deterioração da situação em Gaza, reportando 2 mil palestinos mortos desde o início de um novo ciclo de violência.

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