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França passará a taxar pequenas encomendas da China

França implementará taxa sobre pequenas encomendas da China em 2024, visando mitigar a competição desleal. A medida busca que plataformas paguem a taxa, e não os consumidores, com receitas destinadas a financiar inspeções.

FrançaChina por plataformas como Shein e Temu.

A medida foi anunciada pela ministra das contas públicas, Amelie de Montchalin, em resposta a preocupações internacionais sobre tarifas dos EUA que afetariam o mercado europeu.

O imposto será de "alguns euros" por pacote, visando que as plataformas arcam com o custo, não os consumidores.

A União Europeia planeja reformar sua união aduaneira até 2028 e a França busca estabelecer rapidamente uma taxa de manuseio em nível europeu.

Autoridades afirmam que, sem um sistema europeu, as encomendas taxadas pela França podem entrar na UE por outros países membros.

Os recursos arrecadados financiarão inspeções e a taxa francesa será substituída por um sistema europeu quando este for implementado.

Este ano, a Comissão Europeia sugeriu acabar com a isenção de impostos para pacotes de até 150 euros.

Cerca de 4,6 bilhões de pacotes sem impostos foram recebidos na UE em 2024, com mais de 90% vindo da China, e aproximadamente 800 milhões entrando na França.

A Confederação Francesa de Pequenas e Médias Empresas (CPME) pediu um "estado de emergência" para conter a "invasão" de pequenos pacotes comprados online.

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