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França defende independência judicial após críticas dos EUA a processo contra rede X, de Elon Musk

França defende independência judicial após críticas dos Estados Unidos sobre investigação contra a rede social X. A plataforma, de Elon Musk, nega acusações de manipulação e se recusa a fornecer dados solicitados pelo Ministério Público francês.

Ministério da Justiça da França se manifestou em resposta às críticas dos Estados Unidos sobre uma investigação criminal contra a rede social X, de Elon Musk, por suspeitas de interferência estrangeira.

A França afirmou que "os juízes atuam com total independência", ressaltando que contestar sua imparcialidade externa é inaceitável. O respeito aos procedimentos judiciais é inegociável.

O Departamento de Estado americano criticou a investigação, destacando que um procurador francês classificou a X como "grupo criminoso organizado" e solicitou informações sobre seu algoritmo patenteado.

O presidente dos EUA, Donald Trump, tem denunciado ameaças à liberdade de expressão na Europa. Recentemente, ele anunciou tarifas contra o Brasil, buscando interferir em decisões judiciais relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O Escritório de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho defendeu que "governos democráticos devem permitir que todas as vozes sejam ouvidas", ressaltando o compromisso dos EUA com a liberdade de expressão.

A X alegou que a investigação é uma "ação política" e negou as acusações de manipulação de algoritmos, afirmando que as solicitações das autoridades francesas para acessar seu algoritmo e dados de usuários foram recusadas.

A investigação foi motivada por duas denúncias recebidas em janeiro, que mencionavam o uso do algoritmo do X para interferência na política francesa.

A X "nega categoricamente" todas as acusações e argumenta que o processo distorce a lei francesa para obter objetivos políticos, restringindo a liberdade de expressão.

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