Forças da Índia e do Paquistão trocam tiros na Caxemira
Conflito na Caxemira se intensifica com troca de tiros entre Paquistão e Índia. Tensões aumentam após ataque fatal a civis e sanções mútuas entre os países.
Conflito na Caxemira: Soldados da Índia e do Paquistão trocaram tiros pela terceira noite consecutiva na região disputada, indicando um aumento nas tensões.
Autoridades indianas acusam o Paquistão de apoiar o terrorismo transfronteiriço após o pior ataque contra civis na Caxemira em 25 anos, ocorrido em 22 de abril.
Islamabad nega as acusações e classifica-as como "frívolas", prometendo responder diante das ações indianas.
O Exército paquistanês anunciou que matou 54 milicianos que tentavam cruzar a fronteira do Afeganistão, alegando que a incursão foi orquestrada pela Índia.
Mais cedo, o Exército indiano realizou treinamentos navais e denunciou disparos "não provocados" ao longo da Linha de Controle (LDC).
O ministro da Informação do Paquistão, Ataullah Tarar, disse não ter confirmação oficial sobre os disparos.
A polícia indiana está à procura de três suspeitos relacionados ao grupo Lashkar-e-Taiba, designado como terrorista pela ONU.
Reações políticas: O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, afirmou que as vítimas em Pahalgam "obterão justiça" e que há uma conspiração contra a Caxemira.
Após o ataque, a Índia tomou medidas como:
- Suspensão de tratado de compartilhamento de água;
- Fechamento do principal posto de fronteira com o Paquistão;
- Redução das relações diplomáticas.
Em resposta, o Paquistão expulsou diplomatas indianos e fechou sua principal passagem de fronteira.
A ONU pediu moderação e resolução pacífica das diferenças entre os dois países.