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Foragido, Léo Índio reage à ordem de prisão: ‘STF faz teatro’

Léo Índio critica o STF e afirma que busca asilo na Argentina junto a outros foragidos. Influenciador digital, réu por atos golpistas, nega responsabilidade pelo ataque de 8 de Janeiro.

Foragido na Argentina, o influenciador digital Leonardo de Jesus, conhecido como Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, reagiu à ordem de prisão preventiva emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Léo Índio, réu na ação do 8 de Janeiro, criticou o tribunal, chamando-o de “teatro”. Em uma live, afirmou que cerca de 500 investigados pelos atos golpistas também fugiram para a Argentina em busca de asilo político.

No dia dos ataques, publicou uma selfie na cobertura do Congresso Nacional, mas a apagou em seguida. Em janeiro, a Procuradoria-Geral da República denunciou-o por crimes relacionados aos eventos de 8 de Janeiro, incluindo associação criminosa e dano qualificado.

Léo Índio não tinha proibição de deixar o Brasil, mas seus passaportes estavam cancelados. Com a apresentação da identidade, conseguiu entrar na Argentina. A PGR argumentou que ele demonstrou “descaso” com a lei.

Durante a live, expressou desconfiança na credibilidade do STF e manifestou fé na anistia. Atribuiu a decisão de ir à Argentina ao pai e minimizou os eventos de 8 de Janeiro, dizendo que ele e os outros estão "fazendo bicos".

Segundo Léo Índio, há outros 500 acompanhadores e a defesa informou que ele reside em Puerto Iguazú, com permissão temporária até 4 de junho. Ele também solicitou asilo alegando “perseguição política” pelo STF.

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