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Fome em nível catastrófico pinta cenário mais sombrio da guerra na Faixa de Gaza

Crianças em Gaza enfrentam desnutrição extrema e risco de morte em meio ao cerco israelense. Organizações humanitárias apelam por um cessar-fogo e reabertura de corredores de ajuda para enfrentar a crise humanitária alarmante.

Crise Humanitária em Gaza: Sob cerco e bombardeios de Israel, a Faixa de Gaza enfrenta uma grave crise de fome e desnutrição. O território abriga mais de 2 milhões de pessoas, com relatos diários de crianças esquálidas lutando por água e comida.

Ricardo Pires, porta-voz do Unicef, afirma: "Os números são inacreditáveis, e nos contam uma história macabra sobre este período da humanidade". A situação atinge sete crianças brasileiras, incluindo uma de 6 anos, com sinais de desnutrição enviadas pela mãe, Umm Abdo, que vive em Gaza desde 2005.

Umm Abdo tenta obter a guarda dos filhos, que estão sob os cuidados do pai, que proíbe a saída do território. Ela relata dificuldades para conseguir alimentos, com mais de 800 palestinos mortos ao tentar obter ajuda. A ONU informa que um terço da população em Gaza passa mais de um dia sem comer.

Dados Críticos: O Ministério da Saúde de Gaza reporta 40 mortes por fome em outubro, elevando o total para 122 desde o início do conflito. As imagens de crianças desnutridas geram comoção internacional, aumentando a pressão por soluções políticas e medidas humanitárias.

Organizações como a Oxfam e Médicos Sem Fronteiras instam por um cessar-fogo e reabertura dos corredores humanitários, enquanto Israel blinda a entrada de ajuda, alegando falhas nas operações das agências.

Pires descreve a atual distribuição de suprimentos como uma "armadilha mortal", com apenas 4 de 400 pontos funcionando. A Fundação Humanitária de Gaza, controversa e apoiada por Israel, está encarregada da ajuda.

Consequências a Longo Prazo: O impacto da fome será duradouro, afetando o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. Zoe Daniels, do International Rescue Committee, destaca a necessidade urgente de alimentos e bens essenciais.

A infraestrutura em Gaza está devastada, levando a acusações de genocídio contra Israel, que nega as alegações. O presidente Lula e líderes internacionais endurecem o discurso, com Emmanuel Macron reconhecendo o Estado Palestino e destacando a urgência do auxílio humanitário.

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