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Fome em Gaza está à beira de atingir seu ponto mais crítico, diz alerta

O alerta do IPC indica um agravamento alarmante da situação alimentar em Gaza, com relatos de desnutrição infantil e mortes relacionadas à fome. Enquanto o governo israelense nega a crise, a comunidade internacional clama por ação urgente e efetiva.

Fome generalizada na Faixa de Gaza está próxima do cenário mais crítico, alertou a Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar (IPC), apoiada pela ONU.

A situação, já alarmante há dois anos, se agravou com os bloqueios rigorosos de Israel. Recentemente, diversos casos de mortes por desnutrição infantil foram revelados.

Pressão internacional fez Israel ceder, permitindo uma leve ampliação na entrada de ajuda humanitária. No entanto, a ONU afirma que a realidade sobre o terreno não mudou, com cenas de multidões desesperadas por ajuda.

O alerta do IPC não é uma declaração formal de fome, mas baseia-se em evidências recentes. A definição formal de fome inclui:

  • 20% da população com escassez extrema de alimentos;
  • Uma em cada três crianças com desnutrição aguda;
  • Duas pessoas a cada 10 mil morrendo diariamente por causas relacionadas à fome.

Especialistas afirmam que uma declaração formal não é necessária para entender a gravidade da situação. “Nós podemos interpretar os sintomas de Gaza. Isso é fome,” disse Alex de Waal, da World Peace Foundation.

De acordo com o IPC, a maioria da população de Gaza já ultrapassou o limite de consumo alimentar, com uma em cada três pessoas sem comer por dias.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que ninguém está passando fome e que a ajuda é suficiente. As forças israelenses desmentiram as alegações de fome deliberada.

No entanto, o presidente dos EUA, Donald Trump, expressou discordância, afirmando que as crianças parecem estar com muita fome e que Israel pode fazer mais para garantir o acesso à alimentação.

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