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Focada na classe média, ampliação do 'Minha Casa, Minha Vida' viabiliza 100 mil novas moradias e prestações menores; entenda

Novo teto de renda permitirá acesso a financiamentos com juros mais baixos, beneficiando até 120 mil famílias. Medida visa ampliar a habitação e atender à classe média um ano antes das eleições presidenciais.

Governo amplia 'Minha Casa, Minha Vida' (MCMV) para famílias com renda até R$ 12 mil. O teto de financiamento passou de R$ 8 mil para R$ 12 mil.

Nova "Faixa 4" terá juros menores, resultando em prestações mais baixas. Disponibilidade a partir de maio.

Com as novas regras, 100 mil novas moradias serão abertas dentro da Faixa 4. O ministro das Cidades, Jader Filho, destacou a necessidade de integrar esforços entre setor privado e movimentos sociais para ampliar o acesso à moradia.

FGTS irá disponibilizar R$ 15 bilhões em 2025, com outros R$ 15 bilhões captados por instituições. Benefícios incluem financiamentos de até 420 meses e taxa de juros de 10,5% ao ano, abaixo das taxas padrões.

Medida é vista como um aceno para a classe média próxima às eleições de 2026.

Analistas destacam que a visão do MCMV é superior ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que aplica 11,49% ao ano. Uma economia de R$ 27 mil pode ser alcançada no financiamento de um imóvel de R$ 500 mil.

Para o setor imobiliário, a Faixa 4 melhora as condições de aquisição da casa própria, com potencial de reduzir o déficit habitacional.

Economistas alertam que a alocação de R$ 15 bilhões está classificada como despesa financeira, o que não afetaria outras áreas orçamentárias. A operação gera efeitos fiscais ao longo do tempo, pois os juros dos empréstimos podem impactar a dívida pública.

A equipe do g1 consultou o Tribunal de Contas da União sobre a regularidade da operação, mas não obteve resposta até o fechamento da reportagem.

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