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FMI prevê crescimento menor do PIB do Brasil, a 2%, e mantém projeção de alta de 5,5% para Argentina

FMI reduz projeções de crescimento do Brasil devido a tarifas dos EUA, prevendo um avanço de 2% para 2025. A inflação deve aumentar, enquanto o desemprego pode subir para 7,2% neste ano.

FMI reduz projeções de crescimento do Brasil.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou suas expectativas para o crescimento do PIB brasileiro para 2,0% em 2025, abaixo dos 2,2% previstos em janeiro. Essa desaceleração segue um crescimento de 3,4% em 2024.

O Brasil cresce abaixo de seus pares emergentes, que devem avançar 3,7% neste ano. No entanto, deve ter um crescimento superior às economias avançadas (1,4%) e alinhado com a América Latina e Caribe (2%).

As novas projeções foram divulgadas no relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO), publicado em 22 de março, durante as reuniões de Primavera do FMI.

As expectativas para a inflação também são negativas. O FMI prevê um aumento do IPCA para 5,3% em 2025, subindo de 4,4% em 2024. O desemprego deverá subir para 7,2% em 2025, acima do 6,9% registrado em 2024.

No que diz respeito à Argentina, o FMI manteve suas projeções, prevendo crescimento de 5,5% em 2025 e 4,6% em 2026. A inflação argentina deve chegar a 35,9% neste ano, após 219,9% no ano passado.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, destacou o exemplo da Argentina em reformas econômicas e a adaptação às novas condições globais. O FMI também anunciou um novo socorro de US$ 20 bilhões à Argentina.

Com essa ajuda, os controles cambiais foram suspensos, permitindo que o mercado cambial operasse entre 1,0 mil a 1,4 mil pesos argentinos, com ajustes mensais de aproximadamente 1%.

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