FMI diverge sobre o valor a ser enviado à Argentina em novo pacote de ajuda
FMI discute novo pacote de ajuda à Argentina, mas há impasses sobre o desembolso inicial. Governo de Milei enfrenta pressões dos EUA para revisar acordos financeiros com a China.
Conselho do FMI discute ajuda à Argentina
O Fundo Monetário Internacional (FMI) se reuniu nesta semana em Washington para avaliar um novo programa de ajuda à Argentina. Um dos principais pontos na pauta foi o montante dos US$ 20 bilhões do programa que seria desembolsado imediatamente.
Ainda não há consenso entre os membros sobre o valor do pagamento inicial, crucial para a política econômica do presidente Javier Milei.
A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, afirmou em 31 de março que seria “razoável” o pedido do país para receber 40% do novo empréstimo na primeira parcela.
A expectativa inicial do governo argentino era que a proximidade ideológica entre Milei e o presidente dos EUA, Donald Trump, facilitasse o processo, mas a situação se complicou.
O enviado especial dos EUA para as Américas, Mauricio Claver-Carone, rejeitou a ideia de um “cheque em branco” e impôs condições, incluindo a necessidade do governo Milei se afastar da China e revisar compromissos financeiros com o país, especialmente o swap de moedas que apoia as reservas do Banco Central argentino.