FMI detecta menor antecipação de importações por causa de novos acordos comerciais dos EUA
FMI observa redução na importação antecipada em meio a tensões comerciais globais. A organização analisa os impactos dos novos acordos e tarifas estabelecidos pelos Estados Unidos.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, em 24 de agosto, uma redução na importação antecipada global, observada no primeiro trimestre do ano, resultado das tensões comerciais e novos acordos dos Estados Unidos.
A porta-voz do FMI, Julie Kozack, explicou que houve uma concentração antecipada de exportações e importações devido ao temor de aumentos tarifários.
Essa importação antecipada é uma estratégia das empresas para evitar interrupções na cadeia de suprimentos e aumentos de custos.
Kozack destacou que, além de acordos, os EUA anunciaram desacordos e novas tarifas, como a duplicação das tarifas do aço e alumínio para 50% e uma nova tarifa sobre o cobre a partir de 1º de agosto.
O FMI calcula uma taxa tarifária efetiva média para os EUA de 14% e, em seu próximo relatório, avaliará a nova taxa tarifária que poderá impactar a incerteza global.