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FMI desembolsa primeira parcela do acordo de US$ 20 bilhões fechado com a Argentina

FMI libera US$ 12,1 bilhões para Argentina enquanto país inicia flexibilização do câmbio. A medida visa reforçar as reservas do Banco Central e estimular o mercado formal, apesar dos riscos inflacionários.

FMI libera US$ 12,151 bilhões para o Banco Central da Argentina, reforçando as reservas em moeda forte.

O depósito ocorreu no segundo dia útil de flexibilização do câmbio. A cotação do dólar oficial se manteve em 1.230 pesos, enquanto o dólar paralelo (blue) ficou em 1.285 pesos.

As variações incluem:

  • dólar MEP: 1.237,90 pesos (-1,2%)
  • dólar CCL: 1.242 pesos (-1,1%)

A diferença entre a cotação oficial e a do paralelo é de 6,55%. O desembolso faz parte de um acordo de US$ 20 bilhões anunciado pelo governo argentino.

Com isso, as reservas do BC atingiram US$ 36,8 bilhões. A flexibilização do câmbio é uma condição do FMI para concessão do crédito. Agora, a cotação do dólar varia livremente entre 1.000 e 1.400 pesos.

Os argentinos podem comprar dólares via sites bancários, eliminando restrições. Porém, a medida implica desvalorização cambial, com o aumento do dólar em 11,32% no câmbio oficial, aumentando as pressões inflacionárias.

Relatos indicaram que, após o anúncio das medidas, preços ao consumidor foram reajustados em até 25%.

O governo do presidente Javier Milei reconheceu que a inflação de abril e maio será impactada pela ajuste cambial, prevendo índices entre 5% e 7% após a inflação de 3,7% em março.

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