Fim do home office? Londres registra maior ampliação de escritórios desde a pandemia

Empresas em Londres alugaram mais espaço para expansão em 2024 do que desde 2019, atingindo um total de cerca de 381 mil metros quadrados, conforme dados da Cushman & Wakefield.

Apesar de 88 empresas terem reduzido espaço, a expansão líquida foi de 304 mil metros quadrados, representando um aumento de 75% em comparação ao ano anterior.

As atitudes em relação aos escritórios estão mudando, com empresas buscando agora mais e melhor espaço. Ben Cullen, da Cushman, destaca essa evolução.

Algumas empresas, como o Morgan Stanley, reafirmaram sua presença em Londres, enquanto outras, como o HSBC, reconsideram suas opções. O Deutsche Bank descartou a ideia de desocupar espaços, e o JPMorgan Chase está em negociações para expansão.

A demanda mudou para áreas centrais de melhor conexão, com recorde de 339 locações de mais de 450 metros quadrados em 2024. A antiga área financeira respondeu por 64% do volume total de transações.

As empresas estão se movendo mais perto de suas localizações anteriores, tentando atrair funcionários de volta ao escritório. A combinação de alta demanda e escassez de novas ofertas deverá aumentar os aluguéis nas áreas centrais.

As taxas de vacância de escritórios no Reino Unido caíram para 8,6% no primeiro trimestre, a primeira queda desde o início da pandemia. Isso indica uma recuperação tímida do mercado imobiliário comercial.