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Fim do cepo na Argentina gerará alta inicial da inflação e queda estrutural em 2026, diz economista

Mudança cambial na Argentina promete aumento temporário da inflação, mas analistas projetam queda a médio prazo. Ajustes fiscais e nova política monetária são vistos como fundamentais para estabilizar a economia e atrair investimentos.

Retirada de barreiras ao dólar na Argentina pode causar alta inflacionária no curto prazo, mas a expectativa é de queda futura, segundo o economista Ricardo Amarilla.

No início da semana, houve uma flexibilização cambial, considerada otimista por analistas, pois poderia propiciar o crescimento econômico.Em março, a inflação foi de 3,7%, e as previsões indicam um aumento da inflação nos próximos 2-3 meses.

Com as novas medidas, ajustes fiscais e a busca por dólares são essenciais para estabilização. O presidente Javier Milei conseguiu um empréstimo de 15 bilhões de dólares do FMI, essencial para a recuperação econômica.

A inflação a longo prazo deve cair, mas no curto haverá impacto de até 5% a mais, resultante do ajuste de câmbio em 11%.

O setor de petróleo e gás de Vaca Muerta poderá receber investimentos necessários devido à retirada das barreiras cambiais, que antes dificultavam a transferência de dividendos.

As próximas etapas dependem da acumulação de reservas pelo Banco Central e a possível eliminação definitiva dos controles cambiais, para permitir um ambiente econômico mais estável e de crescimento sustentável.

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