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Fim da isenção para títulos privados mexe com atratividade do Tesouro

Mudanças nas regras de isenção de Imposto de Renda sobre investimentos privados podem impactar o equilíbrio entre o mercado de crédito e o Tesouro Direto. Com a proposta de tributação prevista, o governo busca aumentar a arrecadação e reorganizar as preferências dos investidores.

Revisão das isenções de IR nos investimentos privados, como LCIs e CRIs, volta à pauta com a nova medida provisória do governo.

O governo propõe fim da isenção desses papéis, com tributação de 5% de IR a partir de 2026 e 17,5% para títulos públicos.

A proposta visa aumentar a arrecadação federal e tornar o Tesouro Direto mais competitivo, atraindo investidores. No entanto, a isenção atual favorece o crédito privado, principalmente para setores como imobiliário e agronegócio.

Analistas alertam que a mudança pode reorganizar preferências no mercado de renda fixa, mas sem comprometer a relevância estrutural dos títulos privados. A demanda deve se ajustar, não desaparecer.

Adicionalmente, a MP mantém a isenção para papéis emitidos até 31 de dezembro de 2025.

Segundo especialistas, o cenário pós-medida exigirá um planejamento financeiro mais estratégico por parte das empresas e pode criar um cupom mais nivelado entre o crédito privado e bancário.

Apesar da nova tributação, os títulos privados continuam atraentes devido às suas características exclusivas, embora a competitividade do Tesouro Direto aumente.

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